Conta de luz
mais cara pressiona a inflação, diz levantamento feito pelo IBRE
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,67% na
terceira prévia de novembro, com elevação de 0,03 ponto percentual em
comparação à última medição. O levantamento feito pelo
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio
Vargas (FGV) indica que quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram
aumentos com taxas superiores às apuradas na segunda prévia do mês. A
maior influência na elevação do IPC-S foi constatada no grupo habitação (de
0,78% para 0,85%), com destaque para a tarifa de eletricidade residencial, que
subiu de 1,75% para 2,61%. Os demais grupos com acréscimos são transportes (de
0,01% para 0,05%), comunicação (de 0,81% para 0,99%) e despesas diversas (de
0,74% para 0,98%). Em movimento oposto, ocorreram decréscimos em alimentação(de
0,99% para 0,95%), saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,50%), educação,
leitura e recreação (de 0,41% para 0,38%) e vestuário (de 0,78% para
0,76%). Os principais itens que influenciaram o avanço do IPC-S foram
tarifa de energia elétrica residencial (de 1,75% para 2,61%), aluguel
residencial (de 0,86% para 0,89%), tomate (de 23,65% para 17,70%), refeições em
bares e restaurantes (de 0,46% para 0,44%) e passagem
aérea (de 9,63% para 11,92%). (Tribuna)
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