Recém-escolhido candidato a vice-governador na chapa
liderada pelo chefe da Casa Civil Rui Costa (PT), o deputado federal João Leão
(PP) disse não ter mágoas do principal adversário na disputa pela indicação,
Marcelo Nilo (PDT). Em entrevista ao Bahia Notícias, o petista minimizou os
ataques do presidente da Assembleia Legislativa. "Essa questão com Marcelo
Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado.
Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu", contemporizou. O
parlamentar disse não acreditar no uso eleitoral das críticas que já recebeu
por promessas não cumpridas, quando foi secretário do ex-prefeito de Salvador
João Henrique – como o aeromóvel – e de Infraestrutura do Estado – na época do
bordão "buraco zero" –, bem como por se autodeclarar pai do PAC.
"Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia
concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estavam todos nós lá e aí
eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e
disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu.
Bota isso aí'. E botou e está aí", gabou-se. Inicialmente defensor da
candidatura do senador Walter Pinheiro (PT) ao Palácio de Ondina, integrante da
chapa, Leão decreta: "Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora.
Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura
humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito".
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