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04 agosto 2013

Igrejas reagem contra “legalização do aborto”; CNBB critica Dilma pela sanção

Na campanha presidencial de 2010, o tema aborto infernizou a vida da então candidata Dilma Rousseff. Seus adversários, em especial o ex-governador José Serra (PSDB), a acusaram de ser favorável à legalização do aborto, na tentativa de retirar dela o apoio de católicos e evangélicas e de outras religiões. Após intensa polêmica, ainda durante a campanha eleitoral, ela terminou assinando uma carta na qual se comprometeu a não alterar, de nenhuma forma, a legislação brasileira sobre o tema. Três anos depois, a controvérsia está de volta. Lideranças católicas e evangélicas não aceitam a decisão tomada por Dilma na última quinta-feira de sancionar sem vetos a Lei 12.845/13, a chamada Lei das Vítimas Sexuais. Para elas, o texto publicado ontem no Diário Oficial abre brechas para a realização de abortos com amparo legal.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota oficial para expressar sua insatisfação. Como o Congresso em Foco informou no último dia 18, a entidade e outras organizações religiosas se reuniram na véspera com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para pedir que fossem suprimidos do projeto aprovado pelo Congresso dois dispositivos. O que define violência sexual como “qualquer atividade sexual não consentida” e o que dá a mulheres vítimas de violência sexual a possibilidade de fazer “profilaxia da gravidez”. Fonte: Congresso em Foco.  

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