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12 março 2013


Fumaça preta é liberada; cardeais não escolhem novo papa em primeira votação


A primeira votação do conclave que vai escolher o novo papa terminou sem nenhuma decisão. Às 19h42 (horário local, 15h42 em Brasília), a chaminé colocada no telhado da Capela Sistina, no Vaticano, liberou uma fumaça preta, o que indica que os 115 cardeais que participam da votação não chegaram a um nome de consenso, que alcançasse dois terços dos votos. Com isso, o processo continua na manhã desta quarta-feira (13).
A fumaça foi emanada duas horas e sete minutos depois de os cardeais se reunirem a portas fechadas. A fumaça preta, muito densa, saiu pela chaminé com bastante volume e por um bom tempo, para que não restassem dúvidas. Milhares de pessoas se concentraram na Praça de São Pedro, sob chuva e frio, para aguardar a fumaça.
A escolha do novo papa começou nesta terça-feira (12), doze dias depois da renúncia de Bento XVI ao cargo. Não há estimativa para a duração do ritual que vai escolher o novo líder da Igreja Católica. A votação é sigilosa e os cardeais continuam reclusos e incomunicáveis com o público exterior até que o nome seja escolhido.
Desde o começo do século XX nenhum conclave durou mais de cinco dias. O mais longo da história foi aquele que elegeu o papa Gregório X, que durou 2 anos e 9 meses (de 29 de novembro de 1268 a 1º de setembro de 1271), e o mais curto o da escolha de Júlio II em 1503, de apenas dez horas.
A palavra conclave procede dos termos latinos 'cum' (com) e 'clavis' (chave), e foi adotada precisamente no século XIII quando os cardeais deixaram vacante a sede apostólica durante mais de dois anos, o que levou o governador de Viterbo (Itália) a trancar (com chave) os cardeais até que finalmente elegessem Gregório X.

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